Oficina de dança promove bem-estar para pacientes do Hospital Estadual de Atenção Clínica

24/02/2025 16h53

A dança é uma atividade para todas as idades e seus diferentes estilos têm uma grande semelhança: todos fazem bem à saúde. Residentes e preceptores do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Mental, do Instituto Capixaba de Ensino, Pesquisa e Inovação em Saúde (ICEPi), compreendem a importância da dança e estão proporcionando momentos de bem-estar e cuidado para pacientes do Hospital Estadual de Atenção Clínica (HEAC), em Cariacica.

Os residentes Diego Dias Paz e Edson Mendes Inácio Filho perceberam que vários pacientes têm interesse pela dança e, embasados em estudos científicos e em práticas observadas em outros serviços de saúde, estruturaram uma oficina inspirada no jogo “Just Dance”.

“Nosso objetivo com essa oficina vai além dos benefícios físicos. Queremos proporcionar momentos de socialização, troca afetiva e estímulo cognitivo, ao mesmo tempo em que os pacientes entram em contato com elementos culturais e lúdicos, que são essenciais para o bem-estar integral”, afirma o residente e psicólogo Edson Mendes Inácio Filho.

A oficina acontece semanalmente na Unidade de Curta Permanência Psiquiátrica (UCP) e caiu no gosto da equipe multidisciplinar do hospital, que também participa. Com músicas animadas e coreografias simples, a atividade transforma o ambiente hospitalar em um espaço de alegria e interação, fortalecendo vínculos entre os participantes.

O diretor geral do HEAC, Felipe Goggi, falou sobre os benefícios da dança para os pacientes. “Para além dos benefícios comprovados, a dança no ambiente hospitalar tem um contexto terapêutico e psicossocial. A intenção não é com a coreografia nem com assertividade, mas com a expressão genuína das emoções e do corpo, proporcionando assim reconexões internas e externas”, explicou Goggi.

Para o residente e enfermeiro Diego Dias Paz, a oficina representa um resgate do prazer em se movimentar: “A dança é uma forma de expressão que conecta corpo e mente e percebemos o impacto positivo imediato nos pacientes, tanto no humor quanto na disposição física. É gratificante observar como algo aparentemente simples pode fazer tanta diferença.”

Com apenas três meses de implantação, a iniciativa já gerou resultados positivos e reforça a importância de integrar aspectos físicos, sociais e emocionais no processo de melhoria dos pacientes, de acordo com os preceptores Fábio Bremenkamp e Aliny Caliman. Isso demonstra o compromisso da residência com a humanização do cuidado e a inovação no atendimento em saúde mental.

Informações à Imprensa:

Coordenadoria de Comunicação em Saúde – Instituto Capixaba de Ensino, Pesquisa e Inovação em Saúde (ICEPi)
Caroline Pignaton / Mayra Scarpi
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