Palestras alertam profissionais da Educação sobre sintomas do câncer infantojuvenil
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Com o fim das férias e o retorno das crianças e adolescentes para as escolas, o olhar de diretores, professores e demais profissionais da Educação é fundamental na contribuição da identificação de sinais do câncer infantojuvenil. Pensando nisso, equipes do Instituto Capixaba de Ensino, Pesquisa e Inovação em Saúde (ICEPi), da Secretaria da Saúde (Sesa), têm realizado ações nos municípios para orientar profissionais da Educação que atuam diretamente com as crianças sobre os sintomas do câncer que acomete esse grupo.
Durante as formações promovidas pelo Provimento e Fixação de Profissionais, que integra o Programa Estadual de Qualificação da Atenção Primária à Saúde (Qualifica-APS) do ICEPi, foi trabalhada a temática do câncer infantojuvenil e os profissionais foram incentivados a realizar ações para conscientizar a população.
Em Vila Pavão, a docente-assistencial Juliana Peterle e as enfermeiras Valquiria Wutke Reetz Paz e Mayara Renoke Martins participaram do evento realizado pelo município com cerca de 180 profissionais da educação, na última segunda-feira (03), para abordar o assunto.
“Nós percebemos a importância da intersetorialidade, porque a criança está todos os dias na escola. Tendo essa parceria entre a educação, a saúde e a família, podemos melhorar os números de detecção do câncer infantil. Orientamos os professores que, em caso de dúvidas ou de mudanças no comportamento da criança, é importante que ela tenha acesso à Unidade Básica de Saúde”, explicou Juliana Peterle.
Em Água Doce do Norte, o enfermeiro Wesley Cândido da Silva também orientou profissionais da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Olegario Martins sobre o tema.
Equipe Multiprofissional
Também na segunda-feira (03), a Equipe Multiprofissional Ampliada, que atua em Muniz Freire, esteve na Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Prof. Lia Terezinha para dialogar com 20 profissionais sobre o tema “A importância da detecção precoce do câncer infantojuvenil e o fortalecimento das relações saúde x escola”.
A farmacêutica Aline Martins Batista Valli, a psicóloga Maria Cristina Zanetti, as assistentes sociais Maria do Carmo Gomes de Souza e Silvania de Oliveira e o sanitarista Tiago Cardoso Gomes organizaram a ação sob a orientação da docente-assistencial Marilza Lima. Os profissionais também fazem parte do Provimento.
Câncer infantojuvenil
As causas de câncer infantojuvenil são desconhecidas, entretanto, aproximadamente 10% dos casos em crianças e adolescentes se devem a anormalidades genéticas ou hereditárias, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA). Os tumores mais frequentes na infância e na adolescência são as leucemias (que afetam os glóbulos brancos), os que atingem o sistema nervoso central e os linfomas (sistema linfático).
Prestar atenção nos sinais e buscar os serviços de saúde é muito importante para o diagnóstico precoce e o aumento da chance de cura. Alguns dos sintomas são:
– palidez, hematomas ou sangramento;
– caroços ou inchaços, especialmente se forem indolores, sem febre ou outros sinais de infecção;
– perda de peso inexplicada ou febre, tosse persistente ou falta de ar, suores noturnos;
– alterações nos olhos, como: pupila branca, estrabismo de início recente, perda visual, hematomas ou inchaço ao redor dos olhos;
– inchaço abdominal;
– dores de cabeça, especialmente se for incomum, persistente ou grave, vômitos (em especial pela manhã ou com piora ao longo do dia);
– dor em membros como braços ou pernas, ou dor óssea, inchaço sem trauma ou sinais de infecção;
– fadiga, letargia ou mudanças no comportamento, como isolamento;
– tontura, perda do equilíbrio ou da coordenação.
Informações à Imprensa:
Coordenadoria de Comunicação em Saúde – Instituto Capixaba de Ensino, Pesquisa e Inovação em Saúde (ICEPi)
Caroline Pignaton / Mayra Scarpi
icepi.comunicacao@saude.es.gov.br