Escritório de Gestão de Alta hospitalar leva inovação ao SUS

15/10/2021 11h49 - Atualizado em 15/10/2021 16h58

O Escritório de Gestão de Alta hospitalar (EGA), implantado em quatro hospitais estaduais, é mais um passo dado pelo Instituto Capixaba de Ensino, Pesquisa e Inovação em Saúde (ICEPi) para a inovação do Sistema Único de Saúde (SUS).


Com os objetivos de diminuir o tempo de internação hospitalar e aumentar a qualidade assistencial, o Escritório está presente no Hospital e Maternidades Silvio Ávidos (HMSA), em Colatina, no norte do Estado; no Hospital Estadual Dório Silva (HEDS), na Serra; no Hospital Estadual de Vila Velha (HESVV); e no Hospital Estadual de Atenção Clínica (Heac), em Cariacica, todos na Região Metropolitana.


A coordenadora do Núcleo Interno de Regulação Hospitalar (NIR), Emília Marchette, explicou sobre a estrutura do EGA. “O Escritório é parte do projeto de implantação do NIR e considerado uma inovação, pois não existia no Espírito Santo. Nós conseguimos implementar a metodologia no menor tempo e já selecionamos os profissionais. Também fazemos treinamento e acompanhamento mensal e presencial com esses profissionais. Cada EGA possui quatro membros que as formam em cada unidade: um médico, um enfermeiro, um auxiliar administrativo e um assistente social”, afirmou.


Além dos objetivos principais, o Escritório também atua para melhorar a comunicação assistencial, aprimorar o trabalho em equipe, ensinar tópicos relacionados à qualidade e segurança assistencial à equipe e residentes e aproximar efetivamente as equipes e gestores.

Como funciona


Neste início de trabalho, pacientes com perfil clínico dos hospitais mencionados são acompanhados pelo EGA para a redução do tempo de internação. “Os profissionais verificam as pendências, entram em contato com os familiares de quem está hospitalizado e fazem a transição de cuidados”, detalha a coordenadora.


Um dos exemplos de impactos positivos são a redução dos riscos de infecção, já que a permanência no hospital também diminui, aumentando a segurança para o paciente. A equipe tem acesso aos dados dos pacientes internados e consegue checar quais exames estão pendentes, especialidades, procedimentos cirúrgicos e até um eventual problema social, como um paciente sem vínculo familiar ou cuidadores.


Pendências externas, como a necessidade de oxigênio domiciliar e transporte para tratamento, também são mostradas no sistema acessado pelos profissionais do Escritório.

Informações à Imprensa:

Coordenadoria de Comunicação em Saúde – Instituto Capixaba de Ensino, Pesquisa e Inovação em Saúde (ICEPi)

Gabriel Torobay / Mayra Scarpi

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