ICEPi investe em ações inovadores e na formação de profissionais em Vitória

11/09/2025 08h43

O Instituto Capixaba de Ensino, Pesquisa e Inovação em Saúde (ICEPi) tem o objetivo de fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS) no Espírito Santo e, para isso, está em diversas frentes de atuação para inovar e também formar profissionais qualificados para a assistência aos usuários.

Em Vitória, os programas e projetos têm atuado para a melhoria dos serviços na Atenção Primária à Saúde (APS) e na atenção hospitalar. Das 29 Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município, por exemplo, profissionais do ICEPi estão em 27 delas, demonstrando que essa parceria beneficia a população com maior oferta de atendimentos e também com a qualificação profissional.

Pelo Programa Estadual de Qualificação da Atenção Primária à Saúde (Qualifica-APS), o Provimento tem 68 médicos em Vitória, acompanhados por 12 docentes-assistenciais, totalizando um investimento de R$ 126 mil por ano. Esses 68 médicos representam quase 70% dos médicos que atuam na APS em Vitória, conforme dados de julho deste ano no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES).

Os Programas de Residências também têm campos de prática em Vitória para residências médicas, multiprofissionais e uniprofissional. São 35 médicos, seis cirurgiões-dentistas, cinco assistentes sociais, cinco psicólogos, cinco fisioterapeutas, cinco enfermeiros, três terapeutas ocupacionais, três nutricionistas, dois fonoaudiólogos e um farmacêutico que atuam em UBS, no Centro de Referência de Atendimento ao Idoso (CRAI), em Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), no Centro Municipal de Especialidades, no Hospital Estadual Infantil Nossa Senhora da Glória (HINSG), no Hospital Estadual de Urgência e Emergência (HEUE), no Hospital Universitário Cassiano Antônio de Moraes (Hucam), no Hospital Santa Rita de Cássia e em outros serviços de saúde.

O corpo docente que atua em Vitória é formado por 61 preceptores, 11 coordenadores e uma supervisora, o que representa um investimento de R$ 1.298.000 por ano. E com a atuação do corpo docente, os residentes produziram 16 pesquisas e 15 projetos de intervenção.

No HINSG, tem ainda o desenvolvimento de projetos do Programa de Gestão do Acesso e da Qualidade da Assistência nas Redes de Atenção à Saúde (PGAQ), que utilizam metodologias inovadoras para o acesso, o atendimento e a alta segura dos pacientes. Com investimento anual de R$ 2.339.040, o PGAQ implementa protocolos, capacita profissionais, monitora indicadores, planeja planos terapêuticos e fluxos de altas e promove diversas inovações em processos.

De forma integrada, os projetos de Medicina Hospitalista, Núcleo de Qualidade e Segurança do Paciente (NQSP), Núcleo Interno de Regulação (NIR), Escritório de Gestão de Altas e o ‘Acessa+’ atuam para que os pacientes tenham acesso aos leitos, atendimento humanizado e uma alta segura e em tempo oportuno.

Projetos inovadores

Outro projeto inovador desenvolvido pelo instituto é o Observatório da Tuberculose no Espírito Santo (ObservaTB), que faz parte do Programa de Qualificação das Redes de Vigilância em Saúde (PQRVS). O projeto é o responsável pela primeira pós-graduação do Brasil na eliminação da tuberculose e outras doenças determinadas socialmente e conta com alunos de Vitória. O ObservaTB ainda apoiou o município na criação e execução de um fluxograma que une o SUS e o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) no tratamento da tuberculose. O investimento anual é de R$ 522 mil.

E o Vacina e Confia, plataforma que moderniza a gestão da vacinação no Espírito Santo, também tem investimento do instituto, por meio do projeto Regula e Confia. Com investimento anual de R$ 1.023.000, o sistema auxilia o município na imunização ao oferecer acesso imediato ao histórico vacinal das pessoas, painéis com dados atualizados, alerta de estoque e muito mais.

Em parceria com a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), o Projeto de Práticas Gerenciais Aplicadas à Inovação em Saúde (PGIS) tem fomentado o desenvolvimento do software para a triagem de lesões de pele chamado PadTech. Neste ano, Vitória recebeu um mutirão que utilizou o software, auxiliando profissionais de saúde no encaminhamento de pacientes para o tratamento necessário. O investimento anual é de R$ 52.800.

Informações à Imprensa:

Coordenadoria de Comunicação em Saúde – Instituto Capixaba de Ensino, Pesquisa e Inovação em Saúde (ICEPi)

Caroline Pignaton / Mayra Scarpi

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