Projeto de Tecnologias da Informação apresenta resultados e desenvolvimento de novos sistemas
A inovação proporcionada por soluções tecnológicas é muito importante para a modernização de processos e a oferta de serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). Essa é uma das frentes de atuação do Projeto de Desenvolvimento de Tecnologias da Informação e Comunicação e Estímulo à Inovação Aplicadas à Saúde (ProticSUS), que apresentou, no último dia 10, seus resultados e também o desenvolvimento de um novo sistema que será utilizado para a seleção de profissionais do Instituto Capixaba de Ensino, Pesquisa e Inovação em Saúde (ICEPi). O evento aconteceu no Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes), em Vitória.
O ProticSUS é um dos projetos de inovação do ICEPi e as soluções desenvolvidas e apresentadas são fruto da parceria com outros programas e projetos do Instituto, além das áreas técnicas da Secretaria da Saúde (Sesa), como a Gerência de Tecnologia da Informação (GTI).
Participaram do evento o diretor-geral do ICEPi, Fabiano Ribeiro; o gerente de Inovação, Ricardo Costa; a gerente de Ensino, Carolina Perez; o gerente da GTI da Sesa, Márcio Merçon; a coordenadora do projeto, Luciane Marinho; e os membros das áreas temáticas que compõem o ProticSUS.
As atividades do projeto tiveram início em 2020, com diagnósticos situacionais. No ano seguinte, já teve forte atuação para viabilizar o agendamento on-line para testes de Covid-19; criou os sites do Instituto e da Atenção Primária à Saúde (APS); contribuiu no desenvolvimento dos sistemas Vacina e Confia, Viana Vacinada e e-SUS VS; iniciou a implantação do e-SUS APS PEC Multimunicipal junto aos municípios e Superintendências Regionais de Saúde (SRS) e do Sistema de Gestão Acadêmica (SGA) no ICEPi.
Em 2022, o ProticSUS intensificou a atuação para a gestão dos indicadores referentes aos leitos hospitalares, trabalho iniciado no ano anterior, com os leitos de Covid-19 e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). A utilização do Kanboard como ferramenta de gestão de todos os projetos do Instituto e da Sesa também foi um marco no mesmo ano, proporcionando transparência para as ações.
Um dos destaques do ano seguinte foi o lançamento do jogo educativo Caça-Dengue; a implementação do Sistema Koha para a Biblioteca de Saúde Pública “Liu Leal” e o desenvolvimento do IntegraBPA, responsável por otimizar o processo de trabalho de unidades de saúde de Atenção Especializada e laboratório central. Os pesquisadores do projeto também criaram a Wiki Saúde, institucionalizada este ano como sistema oficial de gestão de documentos da Sesa.
As duas grandes novidades para 2024 são o desenvolvimento de dois novos sistemas, que vão auxiliar na seleção de profissionais para o ICEPi e nos registros do Escritório de Gestão de Altas (EGA), projeto que integra o Programa de Gestão do Acesso e da Qualidade da Assistência nas Redes de Atenção à Saúde (PGAQ). Além disso, o ProticSUS tem atuação contínua na criação e monitoramento de diversos paineis de indicadores da Sesa.
Abertura do evento
Na abertura do evento, Fabiano Ribeiro destacou que o ICEPi, em apenas cinco anos, é uma das poucas Escolas de Saúde Pública que consegue ter sistemas de tecnologia apoiando o processo educacional e pedagógico. “Isso demonstra que a tecnologia é capaz de solucionar desafios, agilizar processos e contribuir para que a sociedade tenha os seus direitos garantidos com mais dignidade. No serviço público, é esse o nosso papel e estamos aqui produzindo tecnologia, inovando de forma direta”, enfatizou.
Ricardo Costa lembrou que o evento dá sequência a uma série de encontros para a aproximação dos programas e projetos. “Esse seminário de apresentação de resultados busca integrar os projetos do ICEPi para que compartilhem suas atuações e experiências e possam pensar juntos em inovações, que vão contribuir para a gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e a melhoria dos serviços para os usuários”, disse.
Para Márcio Merçon, a Tecnologia da Informação é estratégica para uma instituição, e a implementação do ProticSUS pelo ICEPi possibilita a execução de projetos inovadores. “É uma equipe de pesquisadores que consegue compreender as demandas, aplicar a tecnologia e inovar nos processos. Isso é mudar a realidade do SUS e construir um legado que faz toda a diferença”, completou.
Informações à Imprensa:
Coordenadoria de Comunicação em Saúde – Instituto Capixaba de Ensino, Pesquisa e Inovação em Saúde (ICEPi)
Caroline Pignaton / Mayra Scarpi
icepi.comunicacao@saude.es.gov.br