Projetos de inovação do ICEPi são apresentados em eventos na Europa
A atuação inovadora do Instituto Capixaba de Ensino, Pesquisa e Inovação em Saúde (ICEPi) no Sistema Único de Saúde (SUS) vem ganhando destaque internacionalmente. Dois projetos serão apresentados em eventos realizados na Europa neste mês de novembro: o Laboratório de Inovação e Direito à Saúde (Lab SUS + Justiça) e o aplicativo Gota de Vida, desenvolvido pelo Projeto de Práticas Gerenciais Aplicadas à Inovação em Saúde (PGiS), em parceria com o Centro de Hemoterapia e Hematologia do Espírito Santo (Hemoes).
Para o gerente de Inovação, Ricardo Costa, o ICEPi vive um momento de reconhecimento de como a inovação tem transformado a saúde pública para garantir que os usuários tenham acesso de qualidade e em tempo oportuno. “Nossa participação em eventos internacionais é uma oportunidade fundamental para demonstrar nossa atuação e também aprender com as experiências de outros países”, completou.
O Gota de Vida será apresentado na Conferência de Saúde Pública da Lusofonia em Lisboa, Portugal, nos dias 11 e 12 de novembro. O trabalho intitulado “Aplicativo Gota de Vida: a tecnologia como instrumento para captação e fidelização de doadores de sangue” demonstra como a iniciativa tem se consolidado como uma das principais ferramentas de acesso à doação de sangue, desenvolvendo novas funcionalidades e buscando melhorias contínuas com o apoio dos Hemocentros públicos no Espírito Santo. No final de setembro, o aplicativo alcançou a marca de 10 mil downloads.
O resumo será publicado nos anais do Instituto de Higiene e Medicina Tropical, que publica artigos originais nos domínios da medicina tropical, saúde pública e internacional, ciências biomédicas e áreas afins.
Já o Lab SUS + Justiça será apresentado do I Congresso Internacional de Direito Sanitário, que acontece em Granada, na Espanha, entre os dias 20 a 22 de novembro. A equipe vai apresentar dois trabalhos durante o congresso. O primeiro, na área temática "Garantia do direito à saúde em contextos de vulnerabilidade", intitula-se “Linha de defesa na judicialização da saúde mental no Espírito Santo, Brasil: pela técnica e pelos direitos humanos” e aborda a demanda por internações compulsórias no Estado, que constitui um desafio para a gestão e, do ponto de vista técnico, representa um obstáculo à consolidação da política de saúde mental.
O segundo trabalho faz parte da mesma área temática e trata da “Justiça social e saúde pública: o dilema da judicialização na assistência farmacêutica no Estado do Espírito Santo”. O estudo aborda o acesso aos medicamentos, um tema relevante para a garantia do direito à saúde em sistemas públicos universais, e os desafios da judicialização no acesso aos medicamentos de alto custo no Brasil, com foco no Espírito Santo.
Informações à Imprensa:
Coordenadoria de Comunicação em Saúde – Instituto Capixaba de Ensino, Pesquisa e Inovação em Saúde (ICEPi)
Caroline Pignaton / Mayra Scarpi