Quais são os tipos e sinais de violência, onde buscar ajuda e qual conduta os profissionais de saúde precisam ter ao atender uma vítima. Esses são alguns dos temas trabalhados no curso “Cuidado Aplicado às Pessoas em Situação de Violência”, ofertado para os residentes do Instituto Capixaba de Ensino, Pesquisa e Inovação em Saúde (ICEPI).

Entre as atividades propostas no curso, estava a divulgação das informações para a população, e os residentes em Cuidados Paliativos, Saúde da Família e Saúde Mental produziram vídeos e episódios de podcast sobre o que é debatido durante o curso.

Foram cinco turmas com um total de 50 residentes, iniciadas em julho deste ano. O curso foi coordenado de forma conjunta pela referência técnica Edleusa Cupertino, da Vigilância Epidemiológica de Violência, da Secretaria da Saúde (Sesa), e supervisora do Programa de Qualificação das Redes de Vigilância em Saúde (PQRVS), em parceria com a coordenadora do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família, Celia Marcia Birchler.

“A violência é um agravo muito sensível à prevenção realizada na Atenção Primária em Saúde (APS) e a proposta é que os residentes possam identificar precocemente sinais e sintomas de violência, notifiquem à vigilância epidemiológica e já encaminhem o usuário dentro de uma linha de cuidados para pessoas em situação de violência, mesmo que seja apenas uma suspeita. Além disso, esperamos que os residentes se tornem multiplicadores do conhecimento nessa área para os demais profissionais de saúde”, explicou Edleusa Cupertino.

A residente em Saúde da Família, Sandra Santos, foi uma das participantes da formação e avaliou que o conteúdo aprendido vai auxiliar na prática profissional. “O curso nos qualificou para realizar estratégias de promoção e prevenção à violência, nos preparando para realizar abordagens com mais segurança e efetividade para as vítimas. É uma atuação com base em protocolos para que a vítima e o profissional possam se sentir seguros”, disse.

O objetivo do curso foi proporcionar aos residentes o desenvolvimento de habilidades para o trabalho em rede dentro e fora do Sistema Único de Saúde (SUS), dialogando com parceiros, como a Assistência Social, a Educação, o Conselho Tutelar e outros, em uma relação intersetorial, considerando a complexidade da violência.

Os materiais produzidos ao longo do curso podem ser acessados pelo link: https://drive.google.com/drive/folders/13gHNqfsUMKh2xkzfkhFqgzOPz2gOUoeb?usp=sharing 

Informações à Imprensa:

Coordenadoria de Comunicação em Saúde – Instituto Capixaba de Ensino, Pesquisa e Inovação em Saúde (ICEPi)
Caroline Pignaton / Mayra Scarpi
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