ICEPi compartilha inovações na transformação da Saúde Pública durante Simpósio na Emescam
Assim como em diversos outros setores no Brasil, a saúde pública tem investido cada vez mais em inovação e tecnologia, com o objetivo de aprimorar a qualidade dos serviços, tornar o sistema mais eficiente e acessível, e reduzir custos. Este esforço não só proporciona uma experiência mais holística aos pacientes, mas também contribui para o desenvolvimento de estratégias que viabilizam diagnósticos mais precisos, promovendo maior eficiência operacional nas instituições de saúde. Além disso, fomenta a formação e a colaboração interdisciplinar entre profissionais de diferentes áreas, preparando o cenário para tomadas de decisões mais acertadas, baseadas em dados.
Dentro desse contexto, o Instituto Capixaba de Ensino, Pesquisa e Inovação em Saúde (ICEPi) participou, na última sexta-feira (22), do II Simpósio Internacional de Políticas Públicas e Desenvolvimento Sustentável, realizado na Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória (Emescam). Durante o evento, o Instituto foi representado em uma mesa-redonda que discutiu as contribuições do ICEPi para a saúde pública no Espírito Santo, abordando aspectos de inovação, pesquisa e a transformação do sistema de saúde.
A mesa foi mediada por Sabrina Lamas Costa, supervisora de Enfermagem do ICEPi e discente do Programa de Mestrado em Políticas Públicas e Desenvolvimento Local da Emescam, e contou com a participação de Ricardo Costa, gerente de Inovação do ICEPi, que falou sobre como a pesquisa, tecnologia e inovação têm sido fundamentais para a melhoria dos serviços de saúde no Estado. Jéssica Silva do Nascimento, coordenadora de gerenciamento de projetos do Programa de Inovação e Aplicabilidade das Práticas de Gestão, detalhou o aspecto estratégico do Instituto. E Thais Maranhão, coordenadora-geral dos Programas de Residência em Saúde, compartilhou insights sobre a Escola de Saúde Pública e sua contribuição para a formação dos profissionais da saúde.
“Quando falamos em inovação, geralmente a associamos a algo revolucionário, uma ideia que ainda não foi inventada. Mas, na verdade, a inovação muitas vezes acontece no nosso cotidiano, quando começamos a enxergar o que já existe de uma maneira diferente, seja em processos, produtos ou serviços, otimizando a realidade. O ICEPi trabalha nesse sentido, mas com um foco totalmente voltado para a saúde pública. É sobre isso que viemos falar neste encontro", explicou Ricardo Costa.
Jéssica Nascimento ressaltou que a própria criação e estrutura do ICEPi já representam uma inovação. “O setor de saúde precisa de constante desenvolvimento, e o Instituto tem sido uma ferramenta essencial para o Estado dentro da Secretaria da Saúde (Sesa). Além de atuar no desenvolvimento científico-tecnológico, o ICEPi trabalha na criação de um campo produtivo e do conhecimento, visando aprimorar a capacidade dos profissionais de saúde. A inovação, nesse caso, vai além da criação de sistemas ou aplicativos. Quando voltamos o olhar para as pessoas que atuam no Sistema Único de Saúde (SUS), criamos uma grande rede que busca melhorar o acesso à saúde da população por meio da inovação”, salientou Jéssica.
Thais Maranhão complementou destacando o papel da Escola de Saúde Pública, que, além de promover a educação na área da saúde, atua como uma Instituição de Ciência e Tecnologia. "A Escola de Saúde Pública também forma os trabalhadores do SUS, e em breve, incluirá também os estudantes que farão parte desse processo. Os programas de residência promovidos pelo ICEPi têm como objetivo formar especialistas, entendendo as lacunas de especialistas no Estado e buscando descentralizar e integrar a formação. A ideia é evitar que os profissionais se desloquem para a capital, levando a informação e a formação para os locais de origem, e, assim, produzir práticas inovadoras para esse processo", afirmou.
Apresentação de Estudos
No sábado (23), o ICEPi também participou do evento com duas apresentações realizadas por Sabrina Lamas Costa. A primeira, intitulada "Organização do Acesso aos Leitos Hospitalares na Região Sul do Estado do Espírito Santo", teve como objetivo analisar a gestão do acesso aos leitos hospitalares na região. "A partir do levantamento qualitativo e quantitativo, foi possível identificar a importância de políticas públicas na saúde que superem obstáculos, como a falta de leitos em algumas localidades. Isso reforça a necessidade de uma força-tarefa para garantir acesso igualitário e equânime à saúde", destacou Sabrina Lamas Costa.
A segunda apresentação, "A Contribuição do Escritório de Gestão de Altas para Reduzir o Tempo de Internação em um Hospital da Região Metropolitana do Espírito Santo: Um Relato de Experiência", revelou como o Escritório de Gestão de Alta (EGA) tem contribuído para a redução do tempo de permanência hospitalar. "Os dados qualitativos e quantitativos mostram como o EGA tem sido eficaz na redução do tempo de internação, no aumento do giro de leitos e na melhoria da qualidade assistencial aos pacientes, evidenciando a importância da atuação multiprofissional nesse processo", conclui a profissional.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Syria Luppi / Luciana Almeida / Danielly Campos / Thaísa Côrtes / Ana Cláudia dos Santos
asscom@saude.es.gov.br
Coordenadoria de Comunicação em Saúde – Instituto Capixaba de Ensino, Pesquisa e Inovação em Saúde (ICEPi)
Caroline Pignaton / Mayra Scarpi
icepi.comunicacao@saude.es.gov.br
Assessoria de Comunicação – Superintendência da Regional Metropolitana de Saúde
Rachel Martins