Iniciativa da Saúde atualiza cadastros de usuários do SUS capixaba no Sistema de Regulação de consultas e exames

17/05/2024 11h07 - Atualizado em 17/05/2024 11h11

Em virtude ao trabalho iniciado em fevereiro deste ano pela Secretaria da Saúde (Sesa), por meio do Instituto Capixaba de Ensino, Pesquisa e Inovação em Saúde (ICEPi), mais de 20 mil cadastros de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) no Espírito Santo já foram atualizados no Sistema de Regulação Estadual de consultas e exames.

Desenvolvida pelo Projeto de Gestão do Acesso à Saúde (PGAS), do ICEPi, a ação visa à atualização cadastral dos mais de 3,8 milhões de usuários do SUS nos 78 municípios capixabas. Para isso, o projeto conta com quatro supervisores, que atuam, in loco, em cada uma das quatro Regiões de Saúde: Norte, Central, Metropolitana e Sul.

Segundo a coordenadora do PGAS, Samilla Figueira, a iniciativa consiste, na prática, em jornadas de visitas aos municípios com o objetivo de orientar as gestões locais de saúde – incluindo suas equipes da Atenção Primária e de Regulação, entre outros componentes – sobre a atualização dos cadastros, bem como o acompanhamento desse processo. “Estamos na etapa de obtenção e revisão dos dados dos pacientes para identificar eventuais inconsistências nos cadastros e ajustá-los, o que será decisivo para evitar futuros retrabalhos”, destacou.

Samilla Figueira explica que o intuito é fomentar nos municípios a organização interna, que faz parte da gestão da clínica, para que o dado do usuário esteja sempre atualizado na plataforma de Regulação. “Se as informações dele estiverem em dia, evitaremos a quebra do fluxo de acesso em algum ponto de atenção por falta de informação”, acrescentou.

A coordenadora reforça que quanto mais completo estiver o cadastro do paciente, mais otimizado será o fluxo de acesso a consultas e exames, gerando uma série de benefícios, como a redução do absenteísmo (ausência do paciente no procedimento agendado) tanto em nível municipal, quanto regional.

“Nesse sentido, um dos objetivos do projeto é tratar as causas de absenteísmo, com base em dados, números e indicadores. Com isso, já estamos estabelecendo alguns instrumentos de trabalho para diminuir esse índice e evitar a retroalimentação da fila”, frisou Samilla Figueira.

Outras ações

A coordenadora do Projeto de Gestão do Acesso à Saúde pontua que outras ações estão previstas para as próximas etapas. “Pretendemos trabalhar o índice de segunda opinião formativa com os municípios a partir de demandas das unidades de saúde. Por meio de pesquisas e diagnósticos. Também pretendemos organizar fóruns nos municípios para a discussão desses indicadores; estabelecer metodologias robustas de inovação convertidas em fluxos de trabalho a serem adotados”, adiantou.

Ainda de acordo com Samilla Figueira, o PGAS tem como foco os três níveis de Atenção (Atenção Primária, Atenção Ambulatorial Especializada e Atenção Hospitalar), abrangendo o paciente com perfil pré-hospitalar e pós-hospitalar, para que ele também seja absorvido e reinserido devidamente em seu território de origem.

“O projeto instituiu suas ações baseadas na diretriz do Governo do Estado, que é a melhoria do acesso, organizando a gestão de clínica para que esse paciente possa usar o serviço de forma completa, e que esse serviço seja de fato resolutivo”, enfatizou a coordenadora.

Informações à Imprensa:

Coordenadoria de Comunicação em Saúde – Instituto Capixaba de Ensino, Pesquisa e Inovação em Saúde (ICEPi)

Caroline Pignaton / Mayra Scarpi

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Assessoria de Comunicação - Superintendência da Regional Sul de Saúde

Felipe Bezerra

felipebezerra@saude.es.gov.br