Médicos de Família e Comunidade contam experiências em atuações na Atenção Primária capixaba

19/05/2023 12h05 - Atualizado em 24/05/2023 12h05

O Instituto Capixaba de Ensino, Pesquisa e Inovação em Saúde (ICEPi) tem mais de 60 médicos de família e comunidade atuando em todas as regiões do Espírito Santo e auxiliando no fortalecimento da Atenção Primária à Saúde capixaba. Os médicos de família e comunidade são preparados para o atendimento humanizado, capazes de identificar e responder às necessidades dos usuários, família e comunidade.

Muitas experiências são vividas de norte a sul do Estado, no cuidado à população e no fortalecimento ao Sistema Único de Saúde (SUS), como conta o médico Caio Fernandes, que está há um ano na Unidade Básica de Saúde do bairro Ulisses Guimarães, no município de Vila Velha.   

“Para mim, a Medicina de Família e Comunidade propõe outra relação com o usuário de saúde, em que o médico é aquele que acompanha a pessoa em todas as etapas de sua vida, vai à casa da pessoa quando esta precisa, entre outras ações. É aquele que trata não a doença e sim a pessoa, que leva em consideração que o adoecimento vai muito além do caráter físico e biológico”, disse Fernandes, que compõe o componente de Provimento.

Pelo ICEPi, esses profissionais estão presentes nos componentes de Residência Médica em Medicina de Família e Comunidade e no de Provimento e Fixação de Profissionais, ambos com formações em serviço que compõem o Programa Estadual de Qualificação da Atenção Primária à Saúde (Qualifica-APS).  

O médico Caio Fernandes destacou ainda que sua rotina de trabalho inclui, entre outras ações, atendimentos clínicos agendados e de urgência, pré-natal e puericultura, visitas domiciliares para os usuários que não conseguem ir à UBS, e serviços de pequenos procedimentos e tratamento para tabagismo. 

A especialista em Medicina de Família e Comunidade Luana Almeida, que passou a integrar como preceptora a Residência em Medicina de Família e Comunidade do ICEPi, salientou que a residência colabora fortemente na melhoria da assistência prestada na Atenção Básica, ao organizar os processos de trabalho e qualificar o atendimento.  

“O residente agrega muito em nosso serviço. Sempre acreditei que todo estudante de Medicina, antes de se especializar em alguma área, deveria passar pela Medicina de Família e Comunidade, porque essa especialidade nos dá a oportunidade de compreendermos qual é a nossa missão”, considerou Luana Almeida.  

  

Informações à Imprensa:

Coordenadoria de Comunicação em Saúde – Instituto Capixaba de Ensino, Pesquisa e Inovação em Saúde (ICEPi)

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Assessoria de Comunicação – Superintendência da Regional Sul de Saúde

Felipe Bezerra

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