Profissionais destacam atuação em projetos da Sesa no fortalecimento do SUS
O amor pela profissão e, principalmente, pelas potencialidades de cuidado à população ofertadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) têm trazido importantes momentos aos profissionais da saúde capixaba. Neste caso, em especial, aos fonoaudiólogos. Com os projetos desenvolvidos pela Secretaria da Saúde (Sesa), por meio do Instituto Capixaba de Ensino, Pesquisa e Inovação em Saúde (ICEPi), essas histórias crescem a cada dia, mostrando a dedicação dos profissionais em prol do fortalecimento do SUS.
É o caso da fonoaudióloga Luana Roberta Oliveira, que tem residência Multiprofissional em Saúde da Família pelo ICEPi e, após terminá-la, prosseguiu atuando na Atenção Básica por meio do Componente de Provimento e Fixação de Profissionais, do Programa Estadual de Qualificação da Atenção Primária à Saúde (Qualifica-APS), também desenvolvido pelo Instituto.
Hoje, a profissional atua na Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Operário, no município de Cariacica. “Comecei a atuar como fonoaudióloga no SUS como residente, em Vitória, no primeiro semestre de 2020, no início da pandemia. Foi um desafio, pois tivemos de repensar estratégias para reorganizarmos os serviços. Com o acolhimento terapêutico, conseguimos fazer com que os usuários expressassem sentimentos”, relembra.
Pelo ICEPi, os fonoaudiólogos podem atuar nos programas de Residências Multiprofissionais em Cuidados Paliativos e em Saúde da Família. Os residentes são distribuídos em campos de prática nos municípios de Vitória, Vila Velha, Cariacica, Serra e Jerônimo Monteiro. Já com o Provimento, o ICEPi seleciona, forma e supervisiona profissionais da saúde, que atuam diretamente na Atenção Primária à Saúde, por meio da cooperação entre o Estado e os municípios.
Conheça mais histórias inspiradoras e oportunidades de atuação dos profissionais fonoaudiólogos do SUS capixaba, por meio dos programas da Secretaria da Saúde.
Oportunidade de trabalhar em todo o ciclo de vida
A fonoaudióloga Pâmela Rodrigues, residente em Cuidados Paliativos do Hospital Estadual de Atenção Clínica (HEAC) e profissional da UBS do bairro Santa Fé, ambos em Cariacica, atua, em grande parte do tempo nas áreas de disfagia (dificuldade de engolir alimentos sólidos ou líquidos), linguagem oral, motricidade orofacial e voz.
“Realizar essa especialização permitiu aperfeiçoar minha atuação profissional e o olhar clínico centrado no indivíduo como um todo, porque, estando inserida diretamente com outras categorias profissionais, perpasso o que antes tinha como limite terapêutico, elaboro e compreendo em equipe multiprofissional novos ‘caminhos’”, contou.
De acordo com a fonoaudióloga, o diferencial da sua formação tem sido a experimentação de diferentes cenários. “Ao ingressar nesta formação em Cuidados Paliativos, pude ter experiência em cenários de práticas da atenção primária, secundária e terciária, conhecer diversos programas do SUS e ofertar o serviço necessário”, relata.
Crescimento profissional e bem-estar do paciente
A fonoaudióloga Stéfany Barbosa é residente Multiprofissional em Cuidados Paliativos e também atua na Unidade Integrada de Jerônimo Monteiro (UIJM). Para ela, a inserção do fonoaudiólogo em uma residência multiprofissional contribui significativamente não só para seu crescimento profissional, mas, principalmente, para o bem-estar do paciente, que é quem recebe a assistência desse serviço.
“Atualmente, tenho a oportunidade de atuar como fonoaudióloga no âmbito hospitalar. Os atendimentos ocorrem à beira do leito para avaliação e identificação de alterações fonoaudiológicas, e, a partir do que for identificado, realizo as intervenções e orientações necessárias”, comentou.
Informações à Imprensa:
Coordenadoria de Comunicação em Saúde – Instituto Capixaba de Ensino, Pesquisa e Inovação em Saúde (ICEPi)
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