Vacinação contra Covid-19 no Espírito Santo é destaque no 15º Congresso Internacional da Rede Unida

22/06/2022 15h39

Durante as atividades do 15º Congresso Internacional da Rede Unida, a vacinação contra o novo Coronavírus (Covid-19) no Estado foi destaque na távola “Enfrentamento à Covid-19: experiência do Controle Social que salvou vidas”. O evento aconteceu na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), campus de Goiabeiras, em Vitória, entre os dias 16 e 19 de junho, e reuniu pesquisadores nacionais e de diversos países.  

Na abertura da atividade, no dia 18 de junho, foi feito um resgate histórico das ações do Conselho Nacional de Saúde (CNS) durante a pandemia. Houve um destaque sobre as articulações do conselho com setores técnicos de diferentes instituições na oferta de orientações que colaboraram no enfrentamento à pandemia, sempre reforçando a defesa da vida, da ciência e do Sistema Único de Saúde (SUS).

Durante sua participação nessa távola, o secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, destacou os desafios da gestão da saúde durante a pandemia da Covid-19. 

“Enfrentamos, aqui no Espírito Santo, todos os movimentos de negacionismo e expressões do atraso que o País enfrentou. Felizmente, a ampla maioria dos prefeitos se alinhou ao Governo do Estado e participou de um pacto pela vida. Temos hoje uma cobertura vacinal na população idosa com mais de 60 anos que é invejável: passamos 100% da meta de D1 e D2, temos 90% dos idosos com a D3 e já temos 54% deles com a D4. Quando a gente avalia a vacinação dos adolescentes, já temos 90% deles com a D1, 72% com a D2. Temos insuficiências e uma estagnação nacional na vacinação de crianças de até 11 anos que merece nossa atenção. Temos menos de 4% da população capixaba que não tomou nenhuma dose. É um quantitativo pequeno que temos condições de superá-lo”, disse.

O secretário, que também preside o Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), destacou que o órgão pretende lançar, no próximo dia 29 de junho, a Aliança Nacional pela Vacinação – em que a sociedade e o SUS se unirão para garantir todas as vacinas à população. 

Fernandes reforçou ainda que o SUS chegará a sua máxima potência quando nenhum estado brasileiro tiver mortalidade infantil acima de dois dígitos e ofertar uma longevidade plena ao cidadão. 

“Precisamos que o sistema de saúde participe desde o planejamento familiar e também em todos os ciclos de vida – o desafio da integralidade com universalidade está posto. Precisamos recorrer à nossa capacidade criadora máxima, aos saberes populares alinhados à ciência, fortalecendo o controle social. A gestão alinhada com a sociedade para defender um SUS que tenha financiamento, boa governança, eficiência, capacidade de entrega de uma saúde com integralidade para toda a população”, completou.

  

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