O Instituto Capixaba de Ensino, Pesquisa e Inovação em Saúde (ICEPi) conta com 598 enfermeiros, distribuídos em mais de 10 programas e projetos, desenvolvidos hoje em todas as regiões do Estado. Nesta sexta-feira (12), Dia Internacional da Enfermagem, como forma de ressaltar e valorizar a importância dessa categoria para o Sistema Único de Saúde (SUS) no Espírito Santo, o ICEPi reuniu histórias de profissionais que atuam em diferentes frentes.

‘Pré-natal é o que mais amo fazer’

Willian Maik Altafim está há dois anos no Componente de Provimento e Fixação de Profissionais, do Programa Estadual de Qualificação da Atenção Primária à Saúde (Qualifica-APS). Trabalhando na Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Nova Rosa da Penha II, no município de Cariacica, Altafim revela que foi ali que notou que ele nasceu para ser enfermeiro da Estratégia de Saúde da Família (ESF).

“Eu já realizei diversas ações, mas o pré-natal é o que eu mais amo fazer. A cada vida conhecida, história contada, a evolução do feto até o nascimento, o reconhecimento dos pais e familiares, tudo isso me emociona muito. Recebo muitos mimos dessas mamães e vovós agradecendo pelo trabalho executado. E sempre digo a elas que o que eu faço é com amor e por amor irei fazer para o resto da minha vida”, confessa.

“Hoje, Dia Mundial da Enfermagem e do Enfermeiro, passa um filme na minha cabeça. Há dois anos, entrei com uma visão do que era ser enfermeiro em uma unidade de saúde. Agora, graças ao ICEPi, sou especialista em Estratégia de Saúde da Família e Comunidade. Realizei meu sonho de ter uma pós-graduação nessa área, pela qual eu simplesmente me apaixonei”, complementa ele.

Trabalho que impacta na vida das pessoas

A enfermeira Caroline Schiavino faz parte do Programa de Gestão do Acesso e da Qualidade da Assistência nas Redes de Atenção à Saúde (PGAQ), há três anos, e atua no Núcleo Interno de Regulação (NIR) do Centro de Atendimento Psiquiátrico Aristides Alexandre Campos (Capaac), em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Estado.

Entre suas atividades de rotina, ela realiza o monitoramento do paciente desde a sua chegada ao Capaac, seu processo de internação, sua movimentação interna e externa, até a sua alta hospitalar. Conta que faz também visitas à beira-leito, com checagem individual do paciente, história psiquiátrica pregressa, acolhimento e desenvolvimento do cuidado em saúde mental.

“Identifiquei que a recuperação dos pacientes e sua reinserção na vida familiar e no trabalho, por exemplo, é a melhor maneira de ‘quebrar’ os preconceitos. E pude observar que, além da importância da construção de protocolos, monitoramento e análise crítica de indicadores de gestão, nosso trabalho impacta na vida das pessoas, principalmente no que diz respeito à oferta de um serviço humanizado, de qualidade e com garantia de acesso à assistência em saúde mental”, reforça.

Serviço que se reflete na comunidade

“A formação em serviço do ICEPi traz temas teóricos relevantes, que nos ajuda muito na prática, e o nosso serviço se reflete na comunidade com muito mais qualidade e prevenção. Estar no ICEPi é uma oportunidade de aprendizado maravilhosa”, avalia a enfermeira Eliamara Correia, que atua pelo Provimento, há três anos, na Unidade Básica de Saúde do bairro Morobá, no município de Aracruz, na Região Norte.

A profissional lembra que um dos fatos mais marcantes para ela foi ter tido um relato de experiência selecionado para o 16º Congresso Brasileiro de Medicina de Família e Comunidade, em 2021. “Com o apoio do ICEPi, apresentamos um relato sobre a organização no processo de trabalho de uma equipe de ESF para o enfrentamento da pandemia de Covid-19. Isso foi uma bagagem enorme para minha vida profissional”, comenta.

Informações à Imprensa:

Coordenadoria de Comunicação em Saúde – Instituto Capixaba de Ensino, Pesquisa e Inovação em Saúde (ICEPi)

Mayra Scarpi

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Assessoria de Comunicação – Superintendência da Regional Sul de Saúde

Felipe Bezerra

felipebezerra@saude.es.gov.br